Pinguins, orcas e gaivotas
Uma boa encenação, um cenário bem pensado e uma série de diálogos engraçados fazem do Submarino uma peça que vive das suas duas personagens, dos seus dramas e gargalhadas, num palco onde os excertos musicais, num jazzy tune descontraído, enquadram a passagem do tempo. O público (aquele que dizem que no Porto é difícil, mas que depois de conquistado não se poupa) acompanha com risos, gritos, assobios e palmas um texto que deixa memórias:
"Eta, meu anjo! Por que janela entrou voando??" (M. Falabella)
"Se eu sou um mocho, vamos piar os dois a ver se a gente se entende." (M. Falabella)
"Onde um não quer, dois não brigam." (M. Falabella)
"- Se eu sou assim uma merda tão grande na cama, porque é que não queres que me vá embora?! (T. Guilherme)
- Porque eu sou um pinguim... (M. Falabella)"
"- Você está fodendo com outro homem? (M. Falabella)
- Tou fodendo, sim. Mas não toooouuuu fodeenndooo... (T. Guilherme)"
"A intimidade é um risco que só se deve correr com quem não se tem intimidade" (T. Guilherme)
"Então é porque não há amor. Porque quando nós amamos a primeira coisa que fazemos é estragar tudo." (T. Guilherme)
"O importante na vida não é acertar, é errar erros diferentes." (T. Guilherme)
"Você acha que é só colocar o barco na água e deixar o trabalho todo p'ràs marés, mas não é assim, você precisa de um farol. Eu pensei que podia ser o seu farol." (M. Falabella)
"Ninguém passa por ti impunemente." (M. Falabella)
[Ainda por cima percebi porque é que tenho a mama direita maior do que a esquerda... ;-)]
Grazie, M., pelo convite.