08 julho 2007

We all believe in some kind of higher transcendental entity. For humanistic atheists transcendency lies within one self. As the individual must apply its moral soul into the best course of actions possible. Yet, not all souls shine from within to benefit the path of others. Some just believe they do. And when life fades on them they understand. They are just not meant for that privilege:
The individual has always had to struggle to keep from being overwhelmed by the tribe. If you try it, you will be lonely often, and sometimes frightened. But no price is too high to pay for the privilege of owning yourself. (Friedrich Nietzsche)
I thank you for believing. I bow before the time you have given my words. And know that in you all lies the greatness of humankind. It has been an honor.

Todos acreditamos em certo tipo de superior entidade transcendental. Para os ateus humanistas a transcendência provém de si mesmos. Porque o indivíduo deve aplicar a sua alma moral na prossecução das melhores acções que lhe sejam possíveis. No entanto, nem todas as almas emanam luz para benefício de caminhos alheios. Algumas apenas acreditam que o fazem. E quando a vida se lhes esmorece, entendem. Simplesmente não foram talhadas para esse privilégio:
O indivíduo sempre teve de lutar para evitar que a tribo o anulasse. Se o tentares, ficarás só com frequência, e muitas vezes assustado. Mas nenhum preço é alto demais para pagar o privilégio sermos senhores de nós próprios. (Friedrich Nietzsche)
Agradeço-vos a crença. Rendo-me perante o tempo que ofereceram às minhas palavras. E sei que em todos vocês flui a grandeza do género humano. Foi uma honra.

10 Somethin' Else:

Blogger Nuno Guronsan escreveu...

Que pena é não poder "ganhar" mais tempo com as tuas palavras. E a honra foi toda minha...

Beijos, já com saudades...

julho 10, 2007 6:29 da tarde  
Blogger M. escreveu...

As minhas palavras de pouco poderiam valer quando a fonte secou... Afinal, há luzes que se extinguem.

Agradeço-te a companhia e a presença constantes. O teu sorriso lindo de garoto. Os pequenos-almoços com vista sobre as nossas cidades, os abraços sinceros, as palavras de reforço. A empatia de estrangeirados. A vontade partilhada de conhecer, explorar.

Sempre que penso em ti, vejo luz. A luz de Lisboa, o brilho do Porto. Obrigada. E um enorme e sincero beijo de muito, muito afecto, Nuno.

julho 11, 2007 3:54 da tarde  
Blogger Nuno Guronsan escreveu...

Bom, nem sei muito bem o que dizer...

Que se calhar a fonte precisa de mais luz, venha ela da capital ou da invicta. E que a vida não se resume a meia dúzia de diatribes (minhas) e a meia dúzia de palavras intensas que nos atravessam o ser e ficam a morar cá dentro, sem permissão mas sempre com o poder de deixarem as nossas emoções em carne viva (as tuas).

Vêmo-nos por aí, quais estrangeirados anónimos, sempre em busca do nosso cantinho... para mais um pequeno-almoço daqueles que nos deixam os olhos a brilhar e os sorrisos em alta...

Beijos. Grandes. De grande afecto.

julho 11, 2007 11:47 da tarde  
Blogger A escreveu...

Os ateus são pessoas muito estranhas, muito convictas das suas não-convicções... lol

(como sabes, eu ateia me assumo e confesso)

Sabes que me tenho deparado com estas e outras questões... as energias, os caminhos, a Luz, a falta de crença num deus superior, a não necessidade de crença num deus superior...

Certas coisas acontecem sempre, irremediavelmente, quando menos esperamos e a vida tem muito mais de injusto do que de justo.

Há quem fale em caminho, há quem fale em percurso... desculpa-me a expressão mas há coisas que acontecem que só me urge mandar o tal Deus à merda, porque verifico quase sempre o pior a acontecer às melhores pessoas...

Se vires Deus por aí... manda-lhe cumprimentos meus :)

Beijos, M.

(gosto imenso da forma como escreves e tenho pena que nunca vás ao meu tasco comentar... buáááá...)

julho 12, 2007 12:32 da tarde  
Blogger a miúda escreveu...

Adeus M.
Foi um prazer vistar o blue notes, tenho pena que vás mas de fcato é preciso às vezes ter a coragem de pôr um ponto final e se a fonte secou, bom paciência...
:)
Se voltares espero encontrar-te novamente. Foi um prazer ler-te e uma honra frequentares o meu espaço.

Um abraço virtual, mas sincero
Beijos,
Leonor

julho 12, 2007 4:33 da tarde  
Blogger M. escreveu...

Nuno,

Como sempre, uma percepção afiada. :-) Quando a vida não nos dá episódios, não nos oferece pessoas, a torneira fecha. Seca. Esgota-se. E custa. Aqui, custa, porque o Blue Notes é parte de uma prole muito desejada... Mas nem sempre somos capazes de tanto como um dia pensámos. E quando percebemos que, afinal, não somos tudo isso, só resta baixar os braços.

As tuas "diatribes" são bem mais do que isso. São pedaços de mundo que vês de forma única e que partilhas com uma honestidade ímpar. São concretizações dessa pessoa tão linda que és. E para quem, como nós, não encaixa nem quando tenta, tudo o que resta são as pessoas e os seus corações. As portas de afecto que se abrem e nos acolhem num cantinho tépido e carinhoso, onde queremos enrolar-nos e permanecer.

As conversas domingueiras e a perspectiva de novos pequenos-almoços cheios de luz deixa-me contente, sejam eles no Castelo de São Jorge, nas praias da Foz, numa praça de Seul ou num dinner de Atlanta... :-)

Beijos devolvidos, com sinceridade e sentimento.


A.,

Minha linda, os ateus são as únicas pessoas que ainda consigo compreender! :-D

O relativo determinismo da vida é assunto que ainda me baralha os esquemas, mas que já sou capaz de aceitar. Convivo bem com a minha total ausência de crença transcendental e com a minha fé inabalável na humanidade individualista. É quando o resto do mundo pinta no quadro que a coisa se fode toda. ;-)

Passamos a vida - e acredito que a ti também aconteça - a tropeçar em gente iluminada, que diz, afirma, debate, defende, prega. Quando chega a hora de dar o couto ao manifesto, meus amigos... "sorte aí, que corra bem, a gente toma uma cerveja juntos quando tiveres acabado de te foder toda". :-) Claro que continuas a ser a maior. Especialíssima. Especial de corrida com'ó caralho, aliás...

Se houvesse algum deus, havia coerência no mundo, porque nem o cabrão do livre-arbítrio chega para justificar tudo, lol! Mas se me cruzar com o gajo que o inventou, podes estar descansada, que lhe entrego os teus cumprimentos.

Ando pouco blogueira, mea culpa. Mas vou tentar. Até porque, sabes, algarvia, eu gosto de ti. :-)

Beijo grande.


Leonor,

Esse adeus fez-me tremer. Que palavra aterradora... Apropriada, mas mesmo assim impactante. Odeio pontos finais. :-|

Eu é que agradeço o tempo que me ofereceste às minhas palavras, os comentários que nunca deixaste de fazer, o apoio que mostraste ao Blue Notes só porque te identificaste com o que por aqui leste. Acredita que, para mim, esse é o maior dos cumprimentos. Foi um prazer poder trocar ideias e textos contigo.

Beijinhos sinceros de reconhecimento.

julho 16, 2007 1:18 da tarde  
Anonymous Anónimo escreveu...

Saudades.
Volta.

agosto 03, 2007 2:55 da tarde  
Blogger M. escreveu...

:-)
Obrigada...

Sabes, tu, que és dos poucos comentadores do Blue Notes que não conheço, foste a única pessoa a dizer "volta". Por isso, obrigada.

agosto 06, 2007 6:20 da tarde  
Blogger A escreveu...

Eu não te vou bajular e dizer VOLTA... lol... estas gajas do Porto metem cá um noijo!

As Psicologias da Treta estão de volta...

:)

Beijos, gaja do Nuorte

agosto 07, 2007 4:14 da tarde  
Blogger a miúda escreveu...

VOLTA!!!
:)

setembro 22, 2007 9:58 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home