Dogma pessoal III
A pele é o mais imprevisível dos órgãos.
O jazz é feito de notas azuis, um semitom abaixo da música mortal. À mistura com ritmos sincopados, chamada-e-resposta, swings, poli-ritmos e improvisações... Melodias e silêncios que se articulam ao sabor do humor da noite, acompanhados pelas vocalizações dissonantes do scat singing. Se o jazz fosse a minha vida, eu seria o sax tenor que ora nas fileiras de uma big band perdida nas quintas-feiras do Cotton Club.
10 Somethin' Else:
Lol! Rugas antes dos quarenta, nunca! Pele dourada, macia, agradável ao toque e extremamente reactiva. ;-)
Não poderia concordar mais, M. Sinto-me TAAAAAÃO grata pela pele ultra-sensível que tenho... Mmmm... ;)
[para quando o extra-blog? :)]
:-) :-)
Eu cá pensava que já conhecia a minha da frente para trás, mas a marota pregou-me uma partida. ;-)
[Qualquer dia, pela noitinha, ou aos sábados. :-) Eu mando-te um mail e combinamos.]
É por isso mesmo que também é o maior que temos.:)
Hmmm... Não vejo ligação directa entre tamanho e imprevisibilidade, confesso.
Temos 7 ou 8 kgs de pele não é?
;)
Beijos
Pr'aí. Mas vamos lá a ver se a gente se entende aqui numa coisa.
A imprevisibilidade da dita tem a ver - no meu dogma pessoal, pelo menos - com uma capacidade de reacção que eu não lhe reconhecia, não a descoberta de algum centímetro quadrado até à data inexplorado.
Tem a ver com o facto de, neste ponto, a minha pele ainda me surpreender por reagir a estímulos que eu pressupunha que lhe seriam neutros.
Tem nada a ver tamanho, amigos! Tem a ver com a gaja ter vontade própria! ;-)
Mas isso não era óbvio? Deixa lá, M. Cada um lê o que quer ler. É por isso que os blogs têm tantas visitas. :)
[combinado]
Bem, eu até posso ser um bocado besugo, mas obviamente que a metáfora se aplica á dimensão, precisamente porque a extensão pressupõe inesperados, locais não conhecidos enquanto capacidade, ou derivação de inatismo desconhecido se preferires :)
Aí o tamanho aplica-se perfeitamente à vontade própria que nem sequer se sabia que se tinha. E mais, aqui a maxima o tamanho interessa aplica-se perfeitamente ;)
Beijos e bom dia :)
[Fiquei com a sensação que estavam a falar um com o outro através da minha interlocução, mas anyway, cá vai, eheheheh ;-) ]
Patrícia,
Para mim, sim, foi óbvio porque foi eu que o senti e escrevi. Porque a surpresa teve tudo a ver com uma reacção epidérmica causada por um sentimento desconhecido e não por uma secção de pele inexplorada.
Mas os meus leitores têm sempre totais liberdade e direito à interpretação pessoal e intransmissível. Eu concordo ou não, empatizo ou não. :-)
Stephen,
Em teoria, de acordo,; na prática que originou o axioma, não se aplica a relação quantidade-imprevisibilidade. Não acredito que, se se tratasse de um órgão com uns meros 50,60 cm2 de superfície total, eu fosse capaz de lhe antecipar melhor as reacções. ;-)
Digamos que acho que o teu postulado [e é óbvio que sabes que prefiro a formulação locais não conhecidos enquanto derivação de inatismo desconhecido] cobre parte do meu dogma, mas não o esgota. ;-)
Mas o tamanho importa, sempre. A questão do encaixe nunca é despicienda e é muito importante encontrar o equilíbrio perfeito entre as superfícies alheias e as áreas pessoais. O que o tamanho nunca foi é sinónimo de volume. :-)
Beijos e boa semana. :-)
[Desculpa, mas besugo é uma expressão fabulosa! :-D Neste caso com pouca aplicabilidade, mas deliciosa!! LOL!]
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