07 junho 2006

Act on what you believe...

Ao sabor de um bom vinho velho, numa casa confortável e com um cenário magnífico, discutia-se hoje que algumas pessoas perseguem algo que talvez não exista.

A certeza fica, porém, doutro lado: essas mesmas pessoas nunca conseguiriam sobreviver com a consciência dessa ausência de centelha transcendental. E se isso significa que serão, em certa dimensão, eternas crianças... So be it! :-)


5 Somethin' Else:

Blogger SK escreveu...

Onde é que eu assino?

junho 07, 2006 9:29 da manhã  
Blogger M. escreveu...

M'amore... Eu deixo-te assinar onde tu quiseres, mas só quando começares a fazer o que 'tá lá escrito em letras gordalhufas, a encarnado, no título. ;-) :-P

junho 07, 2006 12:01 da tarde  
Blogger A escreveu...

Desde que o Grhiba "me" abandonou tenho tido sérias dificuldades em repartir-me e em identificar-me com o que alguém deposita em blogs.
O dele, especialmente, porque os gostos e os apetites são tão iguais que arrepia. E não há um tão igual ao meu. Ou havia.

E depois há os outros.
O teu, é necessariamente algo em que me revejo, não da mesma forma (a Loucura manifesta-se em diversas formas), mas porque idealmente escreves o meu pensamento. As minhas palavras saem-me do coração, mas as tuas vão de encontro à minha razão. Complicado, não é? Mas é possível.
Este post vai de encontro às mesmas razões que depositei num post intitulado desamizade.

Quantas vezes mais me sentirei defraudada por sentir-me apontada como a eterna criança que se recusa ao estatuto... olha,sei lá... do cagalhão!!!

:)

É difícil agir por tudo o que acreditamos, com toda a dor e dificuldade que por vezes sentimos do exterior, mas... é quase impossível não fazê-lo.

Beijos, M.

junho 08, 2006 3:01 da tarde  
Anonymous Anónimo escreveu...

Obrigada pelo convite que, como sabes, não poderia ter sido mais certeiro. Ainda que com experiências distintas, há paixões que nos aproximam, emocional e intelectualmente. Eu não tenho coragem para desistir porque, como sabes, ficaria sempre a dúvida se depois disso, eu continuaria a ser quem sou. Por isso, criança, chama e divina.

Obrigada, uma vez mais.

L.

P.S. No "Muros" diz-se: "Desistir do amor é talvez inevtável, mas seguramente obsceno"...
O senhor é um génio e eu eterna e platonicamente apaixonada :)

junho 09, 2006 11:47 da manhã  
Blogger M. escreveu...

a,

Não o diria melhor.

Tenho o coração demasiado perto das mãos ao invés de da boca. Não sei ser de outra forma, ainda que já o tenha tentado. A vida que venha será vivida com a intensidade de sempre, enquanto faço todos os possíveis por manter a honestidade e a bondade possíveis.

Saber que toco o sentimento de alguém que me é pragmaticamente um estranho tem sido a grande descoberta do Blue Notes. Obrigada.

Beijos, a.


L.,

A vida também é feita de coincidências plenas de significados, e estar contigo é sempre um bálsamo. Faz-me sentir menos só e menos louca. :-)

Deixar de amar só quando for, realmente, inevitável. E espero não ter assim tanta má sorte na vida que me resta.

junho 13, 2006 2:17 da tarde  

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