26 junho 2006

É que foi....

...a puta da loucura.


Chegada a casa às sete da manhã, tão... alterada que as luzes do carro pelos vistos ficaram ligadas até a bateria se esgotar. Sendo que o Smartmobile é um daqueles electrodomésticos que apitam desalmadamente quando se tira a chave da ignição e alguma coisa fica fora do sítio, ter a bateria descarregada à saída para a praia no Sábado à tarde foi mau sinal.

Um jarro de sangria branca, um número perdido de orgasmos e sei lá eu bem quantos finos (por pessoa, entenda-se) fizeram um S. João que resultou em manchas de café no casaco, na t-shirt, nos jeans e na roupa interior, numa temperatura corporal tão fora do normal que até agora não sei o que foi feito das meias e numa tal alteração do discernimento que, por muito que tente, não me lembro em que estação de serviço demorei uma hora a comprar tabaco... Pelo menos fiz o alfacinha admitir que no Porto se vive melhor do que na capital. ;-D

Pois (aqueles que não vieram) não sabem o que perderam. Desde 2001 que não passava as festas na Baixa e juro pelas alminhas - minha incluída, que é para ser coerente - que hei-de ser velha e ainda gostar de levar e dar marteladas, de dançar o que quer que seja em comboi-inho na Ribeira e de me comover com o fogo de artifício que faz da noite dia bem ao lado da ponte de D. Luiz.

A celebração profundamente pagã da noite mais curta do ano é algo que só se pode sentir pelas ruas da Invicta. Como me repetiram aos ouvidos durante toda a noite, "isto, só mesmo no Porto"... :-)


(Chegada da Regata de S. João, Domingo, 25 de Junho)

3 Somethin' Else:

Blogger Lisa escreveu...

Nem queiras saber, aqui há tempos deixei o meu smartsmobile na garagem com a luz da bagageira acesa (não sei como, que verifico sempre as luzes,e não apitou nem nada, mas... ) Ficou assim uma semana. Sábado de manhã, eu toda lampeira para ir à praia e nem as portas abria. Valeu-me o Santinho ACP (obrigada, mãezinha, por me teres obrigado a fazer sócia), e o mecânico lá ficou com mais uma anedota para contar ;P

junho 26, 2006 6:00 da tarde  
Anonymous Anónimo escreveu...

Qualquer testemunho obtido sob o efeito de substâncias que alterem o discernimento do indivíduo, e sob qualquer tipo de coação física ou emocional, nunca será válido nem admissível com prova. ;-)

junho 27, 2006 3:27 da tarde  
Blogger M. escreveu...

Lisa,

Eheheheh... Sabes, o teu (4.4) deve ser mais fácil um cadito, mas o meu (4.2) tem a bateria no sítio dos pés do passageiro, o que obriga a uma ginástica jeitosa... O que a mim me valeu foi o santo do paizinho que ofereceu os cabos e ensinou a arrancar o carro com a ajuda de outro. :-)


Alfacinha,

Yada, yada, yada!... :-)

Tenho testemunhas presenciais e, nessa noite, ninguém te forçou a nada... ;-)

julho 02, 2006 8:14 da tarde  

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