22 maio 2006

You've gotta grant it to Brown... It makes perfect sense

"So dark the con of man, he thought. So dark indeed.

Nobody could deny the enormous good the modern Church did in today's troubled world, and yet the Church had a deceitful and violent history. Their brutal crusade to "reeducate" the pagan and feminine-worshipping religions spanned three centuries, employing methods as inspired as they were horrific.

The Catholic Inquisition published the book that arguably could be called the most blood-soaked publication in human history. Malleus Maleficarum—or The Witches' Hammer—indoctrinated the world to "the dangers of freethinking women" and instructed the clergy how to locate, torture, and destroy them. Those deemed "witches" by the Church included all female scholars, priestesses, gypsies, mystics, nature lovers, herb gatherers, and any women "suspiciously attuned to the natural world." Midwives also were killed for their heretical practice of using medical knowledge to ease the pain of childbirth—a suffering, the Church claimed, that was God's rightful punishment for Eve's partaking of the Apple of Knowledge, thus giving birth to the idea of Original Sin. During three hundred years of witch hunts, the Church burned at the stake an astounding five million women.

The propaganda and bloodshed had worked.

Today's world was living proof.

Women, once celebrated as an essential half of spiritual enlightenment, had been banished from the temples of the world. There were no female Orthodox rabbis, Catholic priests, nor Islamic clerics. The once hallowed acts of Hieros Gamos—the natural sexual union between man and woman through which each became spiritually whole—had been recast as a shameful act. Holy men who had once required sexual union with their female counterparts to commune with God now feared their natural sexual urges as the work of the devil, collaborating with his favorite with his favorite accomplice . . . woman.

Not even the feminine association with the left-hand side could escape the Church's defamation. In France and Italy, the words for "left"—gauche and sinistra—came to have deeply negative overtones, while their right-hand counterparts rang of righteousness, dexterity, and correctness. To this day, radical thought was considered left wing, and anything evil was sinister.

The days of the goddess were over. The pendulum had swung. Mother Earth had become a man's world, and the gods of destruction and war were taking their toll. The male ego had spent two millennia running unchecked by its female counterpart. The Priory of Sion believed that it was this obliteration of the sacred feminine in modern life that had caused what the Hopi Native Americans called koyanisquatsi—"life out of balance"—an unstable situation marked by testosterone-fueled wars, a plethora of misogynistic societies, and a growing disrespect for Mother Earth."

The DaVinci Code, Chapter 28

7 Somethin' Else:

Blogger Nuno Guronsan escreveu...

Faz toda a lógica... mas continuo a não ter vontade de ler o livro ;))

maio 22, 2006 7:50 da tarde  
Blogger M. escreveu...

Sinceramente... Literariamente, não perdes grande coisa. Mas a ideia subjacente é gira. Pelo menos para mim, que sou doida por teorias da conspiração... :-)

maio 22, 2006 10:55 da tarde  
Blogger Nuno Guronsan escreveu...

Como escrevi não sei aonde, apenas li "A Conspiração" e quando acabei de o ler, parecia que tinha acabado de "ver" um filme de acção B. Não há teoria da conspiração que aguente ;)

maio 23, 2006 10:18 da manhã  
Blogger Navel escreveu...

Convenhamos que alguns dos argumentos são forçados... Ele parte da premissa "até mesmo a usual ligação entre a mulher e a esquerda não escapou a difamação da igreja" - técnica sofística, quase. Diz algo como se fosse uma verdade universal e, dito assim, parece não haver espaço para discordar...
Mas que raio de relação entre a esquerda e a mulher é que ele se refere?!?!?

maio 23, 2006 10:42 da manhã  
Blogger M. escreveu...

Nuno,

Verdade, esse enredo é muito mau e o da Fortaleza Digital também. O do Anjos e Demónios tem o mesmo apelo do do Código, a antiguidade. A possibilidade de re-escrever uma história que já banalizamos.


Navel,

Diz ele (a personagem) que desde sempre o lado esquerdo foi associado ao feminino e o direito ao masculino. Sinceramente não me lembro onde está a primeira referência a esse simbolismo e, perdoa, mas já me cansei de encontrar citações interessantes, o livro está arrumado. :-)

É facto uma táctica basilar a de Brown. Vai acumulando pressupostos sobre pressupostos ao longo do Código, encadeando-os de uma forma a que se apresentem, lá está, como verdades insofismáveis.

O erro está em partir do princípio de que ele escreveu uma teoria conspiracionista contra a Igreja. O tipo escreveu um livro com piada. Ponto. Mais do que isso é exagero. Por muito que, em algumas coisas, eu até gostasse de acreditar. :-)

maio 24, 2006 2:45 da manhã  
Blogger Nuno Guronsan escreveu...

Essas moças comunas nunca me enganaram... eheheh

maio 24, 2006 7:57 da tarde  
Blogger M. escreveu...

LOL!!!

Alguém fará uma tese que parta das teorias de Brown para relacionar o comunismo com o lebianismo, LOL!! Há-de chegar o dia, há-de, há-de!

maio 26, 2006 2:31 da tarde  

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