24 maio 2006

Dogma pessoal I

O amor é, em si, uma arte.

Renascentista, cubista, kitsch, pop, o que seja.

7 Somethin' Else:

Blogger Lisa escreveu...

Sem somra de dúvida.

maio 24, 2006 9:15 da manhã  
Anonymous Anónimo escreveu...

tudo o que não se define, se sente, se pensa, se vive, se deseja e está presente na mais pequena das vidas é arte

maio 24, 2006 2:32 da tarde  
Blogger SK escreveu...

E patológico... não esquecer.

maio 24, 2006 3:19 da tarde  
Blogger M. escreveu...

Lisa,

Então porque é que há tanta gente a enxovalhá-lo?


fl,

Costumo definir arte como sendo a manifestação humana dos conceitos que nos são transcendentais. Ainda não tinha percebido que o amor é, em si e por si, arte pura. Embora encaixe naturalmente no meu próprio conceito... Lenta, às vezes, é o que é.

maio 24, 2006 3:21 da tarde  
Blogger M. escreveu...

Stephen,

Nem todos...

maio 24, 2006 3:39 da tarde  
Blogger A escreveu...

O Amor é tão complicado... surge exímio, complexo, simples, inesperado, íntimo nas suas formas mais belas, digno e distinto, repleto e completo.

O Amor é mais do que Arte. A Arte inspira-se no Amor, fonte de inspiração, mas cá está... o que surgiu primeiro? O ovo ou a galinha?

Penso sempre que a Arte imita a vida, pois não é mais do que uma forma de comunicação, uma exteriorização... o Amor é a Vida, extrapola a Comunicação em si.

Mas isto é apenas a minha visão do que vivo :)

Beijos, M.

maio 24, 2006 5:11 da tarde  
Blogger M. escreveu...

a,

Acho que fomos demasiado educado nos sistemas platónicos gregos para termos outra visão do Amor (esse que aprendemos a escrever com caixa alta) que não a de algo complexo, inatingível no seu conceito mais puro.

Mas se tivermos sorte (e eu apesar de tudo tenho tido) acho que a Vida (outra caixa alta) nos mostra que o Amor é bem mais simples e bem mais desangustiante do que sempre pensámos.

Criar Amor (porque não acho que seja um sentimento que surge por geração espontânea ao primeiro olhar e só acaba de mãos entrelaçadas no leito de morte) é como criar o discóbolo. Precisamos de um bloco de mármore puro que nunca ninguém tenha conseguido poluir, precisamos de instrumentos adequados, precisamos de muito força e, para unir tudo, uma certa dose de visão e génio.

Por isso acho que nem todos são capazes de amar. E, hoje em dia, há cada vez mais seres humanos incapacitados.

maio 26, 2006 2:30 da tarde  

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