Dogma pessoal I
O amor é, em si, uma arte.
Renascentista, cubista, kitsch, pop, o que seja.
Renascentista, cubista, kitsch, pop, o que seja.
O jazz é feito de notas azuis, um semitom abaixo da música mortal. À mistura com ritmos sincopados, chamada-e-resposta, swings, poli-ritmos e improvisações... Melodias e silêncios que se articulam ao sabor do humor da noite, acompanhados pelas vocalizações dissonantes do scat singing. Se o jazz fosse a minha vida, eu seria o sax tenor que ora nas fileiras de uma big band perdida nas quintas-feiras do Cotton Club.
7 Somethin' Else:
Sem somra de dúvida.
tudo o que não se define, se sente, se pensa, se vive, se deseja e está presente na mais pequena das vidas é arte
E patológico... não esquecer.
Lisa,
Então porque é que há tanta gente a enxovalhá-lo?
fl,
Costumo definir arte como sendo a manifestação humana dos conceitos que nos são transcendentais. Ainda não tinha percebido que o amor é, em si e por si, arte pura. Embora encaixe naturalmente no meu próprio conceito... Lenta, às vezes, é o que é.
Stephen,
Nem todos...
O Amor é tão complicado... surge exímio, complexo, simples, inesperado, íntimo nas suas formas mais belas, digno e distinto, repleto e completo.
O Amor é mais do que Arte. A Arte inspira-se no Amor, fonte de inspiração, mas cá está... o que surgiu primeiro? O ovo ou a galinha?
Penso sempre que a Arte imita a vida, pois não é mais do que uma forma de comunicação, uma exteriorização... o Amor é a Vida, extrapola a Comunicação em si.
Mas isto é apenas a minha visão do que vivo :)
Beijos, M.
a,
Acho que fomos demasiado educado nos sistemas platónicos gregos para termos outra visão do Amor (esse que aprendemos a escrever com caixa alta) que não a de algo complexo, inatingível no seu conceito mais puro.
Mas se tivermos sorte (e eu apesar de tudo tenho tido) acho que a Vida (outra caixa alta) nos mostra que o Amor é bem mais simples e bem mais desangustiante do que sempre pensámos.
Criar Amor (porque não acho que seja um sentimento que surge por geração espontânea ao primeiro olhar e só acaba de mãos entrelaçadas no leito de morte) é como criar o discóbolo. Precisamos de um bloco de mármore puro que nunca ninguém tenha conseguido poluir, precisamos de instrumentos adequados, precisamos de muito força e, para unir tudo, uma certa dose de visão e génio.
Por isso acho que nem todos são capazes de amar. E, hoje em dia, há cada vez mais seres humanos incapacitados.
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