Acabei de descobrir...
... que tenho uma costela de elefanta.
O jazz é feito de notas azuis, um semitom abaixo da música mortal. À mistura com ritmos sincopados, chamada-e-resposta, swings, poli-ritmos e improvisações... Melodias e silêncios que se articulam ao sabor do humor da noite, acompanhados pelas vocalizações dissonantes do scat singing. Se o jazz fosse a minha vida, eu seria o sax tenor que ora nas fileiras de uma big band perdida nas quintas-feiras do Cotton Club.
6 Somethin' Else:
Que estranho, julgava justamente o contrário...
Lá estão as reticências demasiado espaçadas... :D Mania de esperar que os outros assumam o que tu queres dizer, rapaz! :)
Julgavas que os elefantes nunca esqueciam mas também nunca se vingavam dos crimes passados, ou julgavas que era eu que era assim??? :D
Ambos.
Hm... Julgavas? Estranho. :) Eu até já te tinha contado algumas das que já fiz!...
Precisamente.
No passado.
Por isso é que é só uma costela. :)
É claro que, hoje em dia, ajuda bastante o facto de eu não ter nada de que me queira vingar. Aprendi a resolver as minhas questiúnculas na hora e, sempre que possível, olhos nos olhos. Para não me assombrarem no futuro.
O que não elimina que tenha plena consciência da pessoa que fui e que sou e dos perigos de agir sobre as minhas raivas. Hence, the rib. :)
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