17 julho 2006

Verdade insofismável do dia

Every man dies. Not every man really lives. (Desse clássico do sentimentalismo bélico-nacionalista... Braveheart)

12 Somethin' Else:

Blogger APC escreveu...

E é por isso que só se lucra nesta passagen se se fizer a vontade à Vontade (aquela que nasce livre - Shoppenhauer).

julho 18, 2006 3:51 da manhã  
Blogger APC escreveu...

* Passagem

julho 18, 2006 3:51 da manhã  
Blogger SK escreveu...

Devemos ser todos algo de hedonistas na simplicidade do que de bom há a colher de tudo... :)

julho 18, 2006 9:05 da manhã  
Anonymous Anónimo escreveu...

Acho mal nunca teres feito um post ao meu If in Doubt, Live it out.
Sou bem mais gira que o Gibson.


Puff!
Mary*

julho 18, 2006 10:03 da manhã  
Blogger M. escreveu...

APC,

Estou com o Schopenhauer na interpretação da arte como forma primeira de escapar à vontade e à inerente dor, mas consumo em doses conscientemente moderadas pela proximidade perigosa com certos conceitos do niilismo...

Tenho o hábito de indulge a minha Vontade sempre que tal seja razoável para quem me rodeia. Dentro desses limites, sempre! :-)


Stephen,

Sim. Mas não só. O prazer algo contemplativo das minúcias é uma capacidade fantástica, que toca trabalhar para manter, mas não substitui o desaforo pela vida. As dentadas raivosas no real como tu dirias.


Mary,

Tens razão, é mal. Mas como a tua citação é quase a bíblia dos profissionais que se prezem... Nunca me ocorreu. Chibatada, já.

E olha que o Gibson tem duas ou três coisitas que ainda mo tornam mais apatecível que tu, sem ofensa... ;-)

julho 18, 2006 11:30 da tarde  
Blogger Navel escreveu...

Ainda estou a digerir essa "Verdade" que até agora nunca me tinha dado conta....
But while thinking about it, I run the risk of not living... It is hard to find a meaning to it all, especially when you know deep inside that all this, all of it, is utterly pointles. Though beautiful...

julho 19, 2006 9:29 da manhã  
Blogger Coroneu escreveu...

Mas o problema é quando justificamos com isso uma vontade de liberdade, como uma demissão de emprego para ir viajar ou qualquer coisa assim. Levamos logo com a cara metade a dar-nos tabefes 'estás louco, e a responsabilidade, e a qualidade de vida'...O Coroneu é um atormentado entre essa liberdade e a segurança, é o que é...

julho 19, 2006 11:14 da manhã  
Blogger APC escreveu...

Recebido e percebido, M.
A exacta discussão sobre a Vontade nas perspectivas desse e de Nietzsche é também curiosa.
Quanto à arte como materialização da metafísica e expressão sublimatória há um mundo... Se não houvesse um mundo, uma vida (e trágicos!) para tentar perpetuar, mudar ou fugir dele, que seria dessa?
E que seria de nós se continuássemos a falar disto?...
:-)))
Um beijinho!

julho 19, 2006 12:16 da tarde  
Blogger APC escreveu...

* deles

julho 19, 2006 12:16 da tarde  
Blogger APC escreveu...

Olha... Recebi agora um mail com um anexo giro, que me ocorreu partilhar contigo porque "alguns macacos lêem Nietzsche; alguns macacos discutem Nietzche..."
Lololol

http://www.youtube.com/watch?v=iuJ_XRjDRQU

julho 19, 2006 11:52 da tarde  
Blogger A escreveu...

Cada um vive como pode,
Cada um dá o que tem e a mais não é obrigado dizem...

Mas não eras tu que me dizias que não há verdades isofismáveis???

I'm teasing you, girl ;)

Beijos

julho 20, 2006 10:26 da tarde  
Blogger M. escreveu...

Navel,

Como em quase tudo na minha vida, foram os outros que me ensinaram a viver. Aprendi que o significado que atribuímos aos gestos que fazemos, aos pensamentos que temos e às palavras que dizemos é, em última análise, o que de maior podemos experimentar. Custa atravessar os dias com a noção permanente de que não nos podemos dar ao luxo de desperdiçar vida. Mas, neste ponto, apenas isso faz sentido. And the beauty of pointlesness is, surprinsingly, the most brilliant of all. Life has it's own sarcasms... :-)


Coroneu,

Sabe, Coroneu... Às pessoas que me olham como louca inconsequente por desejar a liberdade da sobrevivência costumo mostrar a prisão da dependência em que vivem. Já cortei laços com a realidade pragmática algumas vezes e, até à data, a vida sempre me recompensou. Aqueles que me amam, ficaram. Aqueles que não compreenderam, partiram. Pode ser uma vida solitária. Para alguns não há alternativa senão aquilo com que nasceram...


APC,

[ :-))) Sabes, já não tenho muitas pessoas na minha vida com quem possa discutir filosofia. Não sabes o lindo que foi ler estes teus comentários. :-D Obrigada. Mesmo.]

Nietzsche extrapolou Schopenhauer para lá do que ele algum dia poderia ter conjecturado. Tenho uma relação de amor-ódio com Nietzsche e o niilismo. O apelo é enorme, mas a razão aparece sempre a travar a tentação. :-) Acredito que a Vontade é o motor da vivência humana, mas recuso-me ao inevitabilismo que o alemão preconizou. Para mim, a consciência e a razão são tão intrínsecas como a Vontade. Daí o Kant. :-) Aliás, como inevitável ateia, preciso de crer no humanismo inato do Homem. E preciso de acreditar que a arte é a materialização do que de transcendental carregamos nas vísceras. :-) E tanto, tanto, tanto, que agora me deste vontade de relacionar, escrever, falar, desvairar... :-) Onde é que moras? ;-)

Beijinhos, uma excelente semana!!!

PS - Recebi um mail com esse link no outro dia e reencaminhei-o com o subject The utter pointlessness of it all: don't know whether to laugh, or to cry.... É como não me canso de debater com a Navel, em última análise, apercebemo-nos de que tudo não passam de tentativas forçadas de imprimir significado a uma existência puramente animal. Mas se fossemos meros macacos crescidos não teríamos necessidade de atribuir significados para além dos pragmáticos às nossas realidades. :-) Círculos espiralados... ;-)


A,

Cada um vive como quer,
Cada um dá o que quer. Digo eu... ;-)

As verdades insofismáveis duram um dia. E olha lá... ;-)

Beijos! (O carro já recuperou?)

julho 24, 2006 12:17 da manhã  

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