26 abril 2006

Curva ascendente

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) publicou este mês os resultados do seu inquérito anual à economia portuguesa. O resumo do documento aponta os principais desafios que o país enfrenta: a sustentabilidade das finanças públicas; o desempenho do sistema educativo; a modernização da economia através da educação para o sector terciário, da formação de adultos e da inovação; a criação de um ambiente empresarial mais dinâmico e consequente melhoria do funcionamento do mercado de trabalho.

Simples, não??

2 Somethin' Else:

Blogger Lisa escreveu...

Parece simples, não é?
A educação deveria ser uma paixão nunca esquecida, mas vemos o nosso primeiro a maravilhar-se com os professores e escolas finlandesas e nunca se questiona o que por cá vai mal.
E depois temos empresas privdas, como a Microsoft, a fazer o que o Estado já deveria ter tomado em mãos há muito: educação para o desenvolvimento com formação de adultos em informática. Nos nossos centros de emprego insiste-se em dar formação em áreas que nunca serão uma mais-valia para os desempregados e apenas consistem numa forma de os manter ocupados e dar-lhes a ganhar uns cobres.
Faz-me lembrar as actividades ocupacionais dos estabelecimentos prisionais. Põem latagões condenados por furto, roubo e tráfico a aprender arraiolos, agora umas aulinhas de carpintaria, canalização ou electricidade, para não falar em informática ou mesmo escolaridade obrigatória, está quieto ó mau.
Uma tristeza.

abril 26, 2006 10:05 da manhã  
Blogger M. escreveu...

Dislexia, verdade? Temos o sistema de educação e formação mais disléxico do mundo ocidental. É, de novo, a estória dos fundos comunitários aplicados ao sabor da burrice temporária dos governantes que elegemos. Uns milhõezitos em alcatrão de fraca qualidade, mais outros tantos para uns milhares de horas (mal preparadas) de formação em técnicas de apanha de bolas de cuspo. Uns quantos Ferraris para Paços de Ferreira e uns Prada novos para a amiga do cunhado da namorada que tem CAP de formadora e licenciatura em germânicas, vertente investigação e, obviamente, está perfeitamente habilitada a leccionar um módulo de legislação comunitária a agricultores do Baixo Alentejo.

Sinceramente, a iniciativa privada estrangeira é do melhor que nos pode acontecer. É isso, ou sub-alugar o estaminé aos finlandeses...

maio 01, 2006 9:56 da tarde  

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