História de um Plano e do Gato que o ajudou a voar
Esta semana, o homem mais rico do mundo e fundador da Microsoft, Bill Gates, o primeiro-ministro português, José Sócrates, mais 10 ministros e a nata do sector económico público e privado do país assistiram e ou participaram na assinatura do memorando de entendimento para 18 acções de colaboração entre o país e a Microsoft.
(...)
Para a Microsoft, habituada aos acordos comerciais (enterprise agreements) que assina com diferentes países para contratos globais de licenciamento a preços preferenciais, este conjunto de acções constitui um projecto-piloto a nível internacional, sem frutos imediatos.
Ler o restante artigo do Público.
Acções de formação para o sector têxtil, desenvolvimento de software de reconhecimento da fala, validação da "Novas Oportunidades" através do curriculo "Literacia Digital", participação nos cursos de especialização tecnológica e, pelos vistos, mais 14 iniciativas que eu não apanhei.
Parece-me maravilhoso. Só fiquei com uma dúvida: o que é que ele leva em troca?
Eu sei, desculpem, mas lá diz o néscio que quando a esmola é muita...
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Para a Microsoft, habituada aos acordos comerciais (enterprise agreements) que assina com diferentes países para contratos globais de licenciamento a preços preferenciais, este conjunto de acções constitui um projecto-piloto a nível internacional, sem frutos imediatos.
Ler o restante artigo do Público.
Acções de formação para o sector têxtil, desenvolvimento de software de reconhecimento da fala, validação da "Novas Oportunidades" através do curriculo "Literacia Digital", participação nos cursos de especialização tecnológica e, pelos vistos, mais 14 iniciativas que eu não apanhei.
Parece-me maravilhoso. Só fiquei com uma dúvida: o que é que ele leva em troca?
Eu sei, desculpem, mas lá diz o néscio que quando a esmola é muita...
2 Somethin' Else:
Muito, leva muito em troca.
Implementação do seu sistema em detrimento de outros, é um investimento que é feito pensando sempre nos benefícios futuros. A vantagem do Gates é que pensa de uma forma empresarial de sucesso: investir na formação sabendo que está a criar milhares de novos utilizadores dos seus produtos informáticos.
Se for assim não é mau de todo.
Problema maior é o investimento no desenvolvimento de aplicações em parceria com empresas ou Estado: a Microsoft é dona dessas aplicações, o que torna as empresas ou o Estado 'refém' da dita, tendo que pagar, para todo o sempre, a utilização das mesmas. Se um dia se quiser desvincular, perderá o direito de as utilizar.
Inteligente, não?
Com o Linux não há tal problema, já que o utilizador fica dono do software, sem necessidade de pagar direitos de utilização. Daí haver muita gente informada a advogar uma viragem ao Linux.
De qualquer forma, há que admirar a iniciativa e inteligência do Sr. Gates. Pelo menos faz mais que muitos...
Pois, pois... Já pus um lembrete no telemóvel, marcado para os últimos meses de governação do Sócrates, para não me esquecer de prestar atenção ao anúncio da atribuição à Microsoft do contrato de fornecimentoad eternum de software a todo o aparelho de Estado. Em regime de exclusividade, claro.
E estou contigo no Linux: penguin rules!!!
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