Almas velhas
Por vezes, sem esforço ou premeditação, cruzamo-nos com gente que nos levanta os pés do chão ao verbalizar uma frase que achávamos que mais ninguém havia, em tempo algum, pensado. Encontramos, pelas coincidências da vida, um par de olhos que reflecte a mesma dureza que nos acostumámos a ver ao espelho. Lemos, em páginas soltas de cartas, blogues, diários partilhados, a mais íntima das nossas vergonhas jamais partilhadas.
Habituámo-nos a culpar a empatia, essa tepidez traiçoeira que nos planta no afecto mentes, corpos, almas, corações alheios, sem pedir licença nem permitir livre-arbítrios.
Tenho a fortuna imensa de ter algumas dessas pessoas na minha vida e começo a achar que se trata do mero encontro de almas velhas, da aceitação inquestionável de uma irmandade de laivos maçónicos cujos membros se reconhecem pelos tiques inevitáveis a que certos determinismos os obrigam.
Nos dias que correm nada é mais reconfortante do que a consciência de que, mesmo na mais recôndita duna do mais perdido deserto, alguém sabe o que diabos andamos para aqui a pregar... :-)
Habituámo-nos a culpar a empatia, essa tepidez traiçoeira que nos planta no afecto mentes, corpos, almas, corações alheios, sem pedir licença nem permitir livre-arbítrios.
Tenho a fortuna imensa de ter algumas dessas pessoas na minha vida e começo a achar que se trata do mero encontro de almas velhas, da aceitação inquestionável de uma irmandade de laivos maçónicos cujos membros se reconhecem pelos tiques inevitáveis a que certos determinismos os obrigam.
Nos dias que correm nada é mais reconfortante do que a consciência de que, mesmo na mais recôndita duna do mais perdido deserto, alguém sabe o que diabos andamos para aqui a pregar... :-)
1 Somethin' Else:
Onde é que assino?
Enviar um comentário
<< Home