11 abril 2006

Pintora (de tectos ;) ) por uma tarde

Quando alguém tiver a tentação de achar que o trabalho de um técnico de construção civil é básico e inqualificado... think again! ;)

Passei a tarde a pintar um tecto de cozinha e, amigos... a coisa tem mais ciência do que é hábito pensar-se. Não é difícil, mas não julguem os virgens nas andanças da bricolagem que não tem seu saber. :) Nunca mais me admiro quando vir três sujeitos parados a olhar para um que trabalha. É que o verdadeiro trabalho braçal é, de facto, cansativo. Acreditem no testemunho dos meus doridos ombros, habituados a levantar 30 quilitos de peso no ginásio... ;)

É a terceira casa que pinto. Nenhuma delas foi minha. Será sintomático?? ;)

8 Somethin' Else:

Blogger Navel escreveu...

Once you have a house, it will be so funky you'll leave the ceilings just as they were born.

abril 12, 2006 10:13 da manhã  
Anonymous Anónimo escreveu...

quando for a TUA casa arranjas outra pessoa, desde que não seja eu!!!

abril 12, 2006 2:17 da tarde  
Anonymous Anónimo escreveu...

pronto, fui mauzinho, eu posso ser um daqueles 3 que ficam a ver...

abril 12, 2006 3:13 da tarde  
Blogger M. escreveu...

Navel e Filipe,

Não tenho a certeza de que algum dia abrande tanto que seja capaz de comprar uma casa. :)

Agora, quando me tocar a mim decorar uma das casas onde viva garanto, respectivamente, duas coisas. Os tectos vão ser, seguramente, decapados até à pedra para contrastar com as paredes pintadas de cores que não branco, pérola ou creme e pontuadas de quadros e fotos. Depois, será pintada por mim; será minha, fruto do meu amor pelo meu conforto; erguida dia-a-dia pela minha universalmente conhecida aptidão para os trabalhos não industriais. ;)

A vocês vai tocar apenas desfrutar. :)

abril 12, 2006 9:57 da tarde  
Blogger Lisa escreveu...

Ui, ui.
Só uma achega: a tinta pode "pesar" bem mais que 30 quilos: tudo depende do estado de diluição. Usar tinta sem diluição é trabalho hercúleo, uma vez que resiste muitíssimo. Dica: diluir, de molde a que faça menos resistência mas não escorra e deixe uma camada consistente.
Outra dica: segurar os rolos em cabos telescópicos (extensíveis). Trabalha-se a uma maior distância da parede/tecto, sem escadotes, e usa-se o princípio da alavanca com notória vantagem: menos esforço e uma vista do resultado à distância, com melhor apreciação do conjunto. Deste modo evita-se também trabalhar com os braços erguidos na vertical e a pouca distância do tecto, o que diminui a oxigenação e aumenta o esforço de contrariar a força da gravidade.
Experimenta :)
Bons trabalhos ;)

abril 13, 2006 10:14 da manhã  
Anonymous Anónimo escreveu...

eh lá, temos expert...
lisa estás contratada!!!

abril 13, 2006 11:56 da manhã  
Blogger Lisa escreveu...

Ó pá, eu só tenho o curso teórico (básico e avançado), que o meu pai insiste em me dar, exemplificando, mas nunca me deixando pegar na trincha. Porque "eu já estou habituado e faço isto mais depressa e o trabalho fica mais uniforme se for só uma pessoa a pintar". Mas já estou habilitada para assistente ;)

abril 17, 2006 9:50 da manhã  
Blogger M. escreveu...

Lisa,

Obrigada pela dica. :-) No projecto em causa foi usada tinta de água, mas não diluída para não precisar de segunda camada, e o indispensável extensor, que eu dou-me mal com a altura dos escadotes e cadeiras. Ficou cá uma obra que nem te conto... ;-) Também, convenhamos, um tecto a tinta aquosa branca não tinha muito por onde entortar o conceito...

Cá a Miss está habituada a trabalhos manuais de todo o tipo. [Tectos foi a primeira, mas paredes já vai em PhD.] O meu pai é, pelos vistos, do mesmo clube do teu e ensinou-me a fazer tudo numa casa, desde mudar os filtros do carro a redireccionar instalações eléctricas, passando pelo isolamento de torneiras e afins. :-D

A versão dele é que eu nunca esteja dependente de ninguém para nada. A minha interpretação é mais freudiana e faz-me pensar que pelo menos durante umas tardes se convenceu que tinha tido o varão que nunca veio... ;-)

Mas, seja lá como for, foi muito útil, principalmente dada a quantidade de vezes que já mudei de casa. Santo pai!

abril 17, 2006 11:29 da tarde  

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