O jazz é feito de notas azuis, um semitom abaixo da música mortal. À mistura com ritmos sincopados, chamada-e-resposta, swings, poli-ritmos e improvisações... Melodias e silêncios que se articulam ao sabor do humor da noite, acompanhados pelas vocalizações dissonantes do scat singing. Se o jazz fosse a minha vida, eu seria o sax tenor que ora nas fileiras de uma big band perdida nas quintas-feiras do Cotton Club.
Comecei ontem a ler o sexto romance do espanhol Carlos Ruiz Zafón. Só deu para chegar à página 58, mas adormeci agradada. Da trama, ainda muito pouco. Mas a escrita surpreendeu pela qualidade e limpidez das imagens que se entrelaçam sem se misturarem. Fácil, mas simpático. E, claro, tem sempre a adicional provocação de se desenrolar na minha cidade mágica.
Os critícos (como sempre, cofcofcof) têm-se dividido e oferecido diferentes opiniões. Daqui a uns dias já vos digo como acaba a estória do rapaz que tinha o mesmo sonho de infância que eu: escrever uma obra-prima com a Meisterstück preta da montra...
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