10 abril 2007

Há uma realidade óbvia por detrás da crença popular que associa encruzilhadas a demónios. Sempre que nos deparamos com escolhas múltiplas, com dúvidas e hesitações, perdemos a solidez que caracteriza as vias de sentido único onde nada é deixado ao acaso. A sensação de desnorte que a opção por uma das saídas da encruzilhada traz consigo assemelha-se muito ao efeito agonizador de um suposto demónio tentador.

Mas quando a fé não é um vector nesta equação, a eleição de um novo caminho assume proporções contraditoriamente bíblicas. Na ausência de uma cruz firmada em rocha que nos ilumine a vereda correcta, somos deixados apenas connosco próprios. Com a nossa consciência moral e as consequências pragmáticas das nossas opções. E um ateu nunca dá saltos de fé...

2 Somethin' Else:

Blogger SK escreveu...

Mas um agnóstico sim.
Nem que seja pela curiosidade e aquela coisa estranha do valor intrínseco das ideias que sabemos por amor às mesmas que são boas, mesmo que pouco praticáveis na generalidade. :)

Beijos :)

abril 11, 2007 4:11 da tarde  
Anonymous Anónimo escreveu...

Na "mouche"...

abril 12, 2007 12:33 da tarde  

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