"Life is cabaret, old chum"...
E o Maxime revive! A fazer merecer uma visita especial à capital. José Cid dispenso, mas John Ventimiglia, a 20 de Abril, talvez me convença. Sim, esse todo, o Artie Bucco dos Sopranos.
O jazz é feito de notas azuis, um semitom abaixo da música mortal. À mistura com ritmos sincopados, chamada-e-resposta, swings, poli-ritmos e improvisações... Melodias e silêncios que se articulam ao sabor do humor da noite, acompanhados pelas vocalizações dissonantes do scat singing. Se o jazz fosse a minha vida, eu seria o sax tenor que ora nas fileiras de uma big band perdida nas quintas-feiras do Cotton Club.
4 Somethin' Else:
Conheço quem tenha ido ao Maxim's ver Jose Cid e tenha adorado!! Sinceramente nao entendo este tipo de adoraçao, mas entendo que desperte a risada e a gozaçao interior e exterior... mas confesso que nao concordo com este tipo de divertimento... o pobre senhor!
Eu sei, tenho amigos da minha idade que são grandes fãs do senhor. Nu, no sofá, com o vinil e tudo! Que seria do amarelo... ;)
Quanto à troça de trazer por casa, também me parece condenável, mas hoje em dia é considerado normal e tolerável rir-se na cara das pessoas que são diferentes de nós. Triste.
Ninguém no Maxime gozou com o Cid, não falem do que n conhecem, eu estive lá e o cid foi ENORME!
Ora aí temos um testemunho presencial! Ainda bem, meu caro, que gostou e, principalmente, que nós estávamos erradas quanto à fraca personalidade de alguns dos espectadores. Tanto melhor - é o bom de se pensar sempre o pior, as pessoas surpreendem-nos.
Bem vindo, caro Tino.
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