29 março 2007

Oráculo

Há por aí uma casa nova.

Eu pessoalmente não sei, mas já ouvi dizer que promete. Será?

;-)

28 março 2007

Campanha «Cristóvão de Mendonca a "maior" português de sempre»

Map proves Portuguese discovered Australia: new book (Reuters)

A Austrália foi descoberta pelos portugueses, e não pelos holandeses ou britânicos, de acordo com um novo livro. (BBC Brasil)

Austrália descoberta pelos portugueses? (Rádio Renascença)

O mapa português da Austrália (Público Online)

Cristovão de Mendonça (RTP, lá está, Fórum "Os Grandes Portugueses" - D. João II)

O livro já está à venda, mas infelizmente não entregam cá para estes lados...

27 março 2007

Hihihihi-quote of the day

You can't make somebody love you. You can only stalk them and hope they give in. (Unknown author)

Wishfull beastifying

Sometimes I wish I could undo the chosen path.
Sometimes I wish I just couldn't care less.

Blissful moral absence. Merciful cutthroat unwariness.

Os homens de Robert

by Robert Laliberte

Que seria da minha cultura estética masculina sem os meus amigos gay... :-) Thanks, D.

26 março 2007

E assim se descobre que...

41,0% dos portugueses gostam de ser subjugados
19,1% ainda acreditam no socialismo utópico
13,0% sonham com um Schindler nacional
12,4% recusam-se a acreditar que estaríamos melhor unidos numa só nação ibérica
4,0% são incuráveis românticos com delírios de grandeza
3,0% reconhecem um governante decente quando o vêm
2,7% admiram a coragem e a ambição desmedidas
2,4% estão presos a esquizofrenias poéticas que não compreendem
1,7% acreditam que a lei marcial anti-semítica dá os seus frutos
0,7% são capazes de admirar alguém que apenas conseguiu uma coisa na vida.

Perdoem-me o cinismo. Mas, se o conceito por si já era bárbaro, com estes resultados então virou tétrico...

Banda sonora recomendada: JP, pois claro. Ainda certo, 25 anos passados...

Não fora a escrita...

Almas velhas

Por vezes, sem esforço ou premeditação, cruzamo-nos com gente que nos levanta os pés do chão ao verbalizar uma frase que achávamos que mais ninguém havia, em tempo algum, pensado. Encontramos, pelas coincidências da vida, um par de olhos que reflecte a mesma dureza que nos acostumámos a ver ao espelho. Lemos, em páginas soltas de cartas, blogues, diários partilhados, a mais íntima das nossas vergonhas jamais partilhadas.

Habituámo-nos a culpar a empatia, essa tepidez traiçoeira que nos planta no afecto mentes, corpos, almas, corações alheios, sem pedir licença nem permitir livre-arbítrios.

Tenho a fortuna imensa de ter algumas dessas pessoas na minha vida e começo a achar que se trata do mero encontro de almas velhas, da aceitação inquestionável de uma irmandade de laivos maçónicos cujos membros se reconhecem pelos tiques inevitáveis a que certos determinismos os obrigam.

Nos dias que correm nada é mais reconfortante do que a consciência de que, mesmo na mais recôndita duna do mais perdido deserto, alguém sabe o que diabos andamos para aqui a pregar... :-)

23 março 2007

Fotojornalismo

Kevin Carter, Sudão, 1 de Março de 1993 (© CORBIS/Sygma)

Kevin Carter ganhou o Pulitzer, em 1994, com a foto de um abutre que aguarda pacientemente a morte de uma criança sudanesa. Popularizada pela sua publicação na capa do New York Times, essa foto catapultou Carter para a fama e colocou-o incontáveis vezes perante a pergunta dos seus colegas jornalistas: "e depois, o que é que fizeste para ajudar a criança?"
Nada. Carter não fez nada. Disparou a objectiva e voltou costas, seguiu com a sua reportagem. Ainda em 1994, suicidou-se.
John Carlin, um jornalista inglês que cobriu o conflito sul-africano para o The Independent, explica esta semana no El Pais o percurso de Carter e conta como, nestes cenários, se perde a compaixão.
Amanhã, às 21h30, o Canal + (espanhol) transmite o documentário The Death of Kevin Carter: Casualty of the Bang Bang Club (Dan Krauss, 2004).
A pergunta é eterna. Pode o jornalista ser humano enquanto trabalha? É possível abrir o peito ao humanismo enquanto se relatam estórias de guerra, de morte e de sofrimento? É condenável que Carter tenha reposto a tampa na objectiva da máquina e tenha seguido o seu caminho?
A linha é, obviamente, muito ténue. Ninguém terá - acho - o direito de julgar a forma como outro reage perante situações que nós próprios nunca tocámos.
A consciência de Carter foi o seu fim. Para a possível posteridade fica a arte jornalística com que nos deixou e o exemplo de como somos, todos, apenas carne. Impossíveis de prever. Imunes aos "nunca" e aos "para sempre".

A religião em Israel é a católica, pois claro...

A ignorância é algo muito triste.

Mas, if you ask me, não acho que uma voxpop nas ruas das nossas cidades tivesse resultados assim tããããooo diferentes... :-S

19 março 2007

O apelo da terra



Cresci com os mitos de África típicos da minha geração. A mirada desconfiada aos retornados, a troça sorridente do "África, mãe África", os resquícios de uma culpabilização neo-colonialista reprimida. Nunca entendia plenamente quando me contavam dessa Luanda afastada, quando me falavam dessa Maputo longínqua, quando os olhos de adultos brilhavam pelos cinco anos de vida que lá tinham tido. Mia Couto era o mais próximo que chegava da terra negra e gretada pelo sol. As poucas viagens feitas ao Norte do continente não ajudavam a explicar este fascínio, mostravam apenas um mundo limitado às normas sociais muçulmanas e falsamente ocidentalizado.
Foi só ao afundar os pés na areia do deserto, ao ver o céu brilhante que cobre o Sahara, ao sentir na pele a inclemência de um sol que dá vida para logo a tirar, ao fotografar os sorrisos desdentados de homens esquálidos e fracamente vestidos que aprendem palavras noutra língua, foi só ao sentir África que soube porque lhe dizem "Mãe".

O calor que sobe do chão; os ritmos lentos, marcados, viscerais dos corpos; as terras sem barreiras e de limites tão definidos; o sofrimento humano que a cor da pele nos torna incapazes de compreender.

África é um vírus que nos entra pela alma, que nos sobe pelas veias, que nos polui o imaginário. África não existe para lá da terra; fora do continente negro não passa de uma invenção de gente fantasiosa que um dia sonhou um mundo real. África nunca se esquece depois de termos sentido na boca o sabor do pó dos ossos calcinados, das cinzas enterradas, da terra pisada. Fica a vontade de regressar. De aprender as suas gentes, de conhecer os seus sons, de balsamizar as suas dores, de cantar as suas belezas, de viver as suas terras vermelhas.

17 março 2007

If the Earth were a sandwich

16 março 2007

The Queen of the South...

Getting home...

... looks like this.

Somethings have changed...

... but still retain...

... the old times feeling.
Others just keep on...

... being themselfs.

And Tuesday night is still...

... Star Bar night!

To live, to stroll, to scoope Italian gelato.

The sun is still warm...

... and the game is still on.

The kids still play...

... in new, fresh, ...

... recent places.

Atlanta, as always.

And the Westin's roof top, forever.
Coming home...

14 março 2007

Yearnings

Back to you
it always comes around
back to you
I tried to forget you
I tried to stay away
But it's too late


Over you
I'm never over
over you
something about you
It's just the way you move
the way you move me


I'm so good at forgetting
and I quit every game I've played
but forgive me love
I can't turn and walk away


Back to you
it always comes around
back to you
I walk with your shadow
I'm sleeping in my bed
with your silhouette


Should have smiled in that picture
if it's the last that I'll see of you
it's the least that you could not do


Oh I will
leave the light on
I'll never give up on you
leave the light on
for me too


Back to me
I know that it comes
back to me
doesn't it scare you
your will is not as strong
as it used to be


...doesn't it scare you, doesn't it piss you off...

I'm weaker than you know

I'm swimming in a sea of faces
trying to find my way to you
but it's no use, in a crowded room
where everybody wants you


Back to you (John Mayer)

As time goes by, you find yourself yearning for more than lovers. Cities, people and lifestyles come into place and you discover the world inside reflected upon the night lights of a skyscraper.